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GHA arranca em Braga com 12 startups e promete transformar o setor da saúde

O mais recente programa de inovação da Startup Braga arrancou esta quinta-feira. O Global Health Accelerator reuniu 12 startups, 60 mentores e 40 parceiros, que juntos prometem transformar o ecossistema da saúde.

Durante três meses, os projetos terão acesso a formação personalizada em empreendedorismo para dominar as competências essenciais para a expansão. Durante seis meses, terão também a oportunidade de desenvolver projetos-piloto/POCs com líderes do setor.  Os projetos selecionados foram os seguintes: Apollo Medica, BestHealth4U, BloodFlow, DocBay, Enhanced Fertility, expressTEC, Fetalix, Humanos, Medical, Metablue Solution (Otitest), OmniumAI e SafeCaring.

A cerimónia de abertura, que decorreu no Forum Braga, contou com a presença dos copromotores da iniciativa: Luís Rodrigues, diretor da Startup Braga, Ado Jório, diretor-geral do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), e Jorge Pedrosa, presidente do Centro Clínico Académico de Braga (2CA-Braga). Todos deixaram conselhos importantes para os próximos seis meses de programa.

Assumindo a aparente contradição, Jorge Pedrosa sublinhou a importância de aliar o foco à abertura à mudança, salientando que “o desenvolvimento da tecnologia é difícil, mas vendê-la é ainda mais”. Assim, aconselhou a não recusar oportunidades, mesmo que inicialmente pareçam não seguir o caminho planeado. Segundo o Presidente do 2CA-Braga, esse é o caminho para “validar soluções com paixão e aplicação prática, cumprindo todos os regulamentos necessários”.

A energia e a ousadia foram também destacadas por Ado Jório, que, enquanto físico de formação, desafiou os participantes a trazerem muita energia para o ecossistema. “Queremos que venham e criem o caos – o caos necessário para a mudança”.

A comoção foi, por sua vez, escolhida como palavra do dia. Se, por um lado, é preciso “dar dores de cabeça” para estimular a inovação, por outro, a instabilidade do mundo atual é o maior motor para que não se ignore a urgência da transformação. André Albergaria, cofundador da Biovance Capital, reforçou esta ideia, reconhecendo que “a biotecnologia não é um setor fácil para investir”, mas sublinhou que se trata de um setor com “muitos riscos, mas também com grandes lucros”.

Para Catarina Mendanha Moreira, gestora de inovação da CUF, a cooperação é o verdadeiro caminho para a ressignificação da saúde. “Atualmente, o panorama da saúde mundial enfrenta grandes desafios, mas também grandes oportunidades. Ter as ferramentas, a tecnologia e os conhecimentos certos é importante para desenvolver uma solução com êxito, mas a ousadia de aprender e a flexibilidade são cruciais”, sublinhou.

Não há segredos para o negócio, mas Inês Marques, fundadora e CEO da Pointer5, apresentou um roteiro simples em cinco pontos para conduzir um projeto-piloto bem-sucedido. O primeiro passo é começar com um roteiro claro para o sucesso; o último passo, conceber projetos-piloto para a escalabilidade.

Seguiu-se então a fase de ativação dos projetos selecionados, com os parceiros industriais especialmente escolhidos para cada um.

O Global Health Accelerator prolonga-se até 18 de setembro, data marcada para o Demo Day da iniciativa.

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